Neste documentário sobre o livro "Por uma outra globalização", o Dr. Milton Santos fala sobre uma série de problemas sociais que acontecem no mundo atual, com base nele, responda as questões abaixo: 1) Que situações idênticas são demonstradas no filme que tanto Brasil quanto outros países da América do Sul passam? 2) Justifique o porquê destas situações. 3) Como é vista o processo de globalização por Milton Santos?
Até 2012, o Brasil era visto com grande entusiasmo. Seu protagonismo na arena internacional era evidente e o país passou a ser contado como uma peça importante no reordenamento político do mundo, ao lado de outros emergentes, como a China. Assim, o país jogou um papel-chave no fortalecimento do G-20 político, esvaziando o papel do então todo poderoso G-7 (Grupo dos sete países que controlavam a governança mundial), e na criação do BRICS (Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul). Não por acaso, em 2007 e 2009, o Brasil foi escolhido para sediar os dois maiores eventos do mundo, a Copa do Mundo de futebol (2014) e as Olimpíadas (2016).
ResponderExcluirHá quem advogue que tanto o sucesso do Brasil na primeira década do século XXI, assim como sua queda mais recente tenha a ver com o cenário econômico internacional. Ou seja, atribui-se o êxito político dos oito anos do governo Lula (2003-2010) aos altos preços das commodities. Da mesma forma, raciocina-se que a queda vertiginosa dos preços internacionais de algumas matérias-primas foi determinante para o insucesso político do governo Dilma (2011-2016). Entretanto, nos parece que a saída do Brasil da vitrine internacional, assim como o agravamento de sua situação interna podem ser melhor esclarecidos se observadas a movimentação e a forma de ação de alguns setores da sociedade na disputa pelo controle do poder político federal
Assim como as manifestações de junho de 2013, os agentes políticos, econômicos e mediáticos que lutaram para exercer seu controle sobre o país, também se aproveitaram da Operação Lava Jato para se acercar ainda mais dos seus objetivos. No início de dezembro de 2015, o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha autorizou o prosseguimento do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. No final de agosto de 2016, o Senado Federal confirma a perda de seu mandato, alegando que a presidente havia cometido crime de responsabilidade fiscal, assim como editado ilegalmente, ou seja, sem a autorização do Congresso, decretos de abertura de crédito.
No atual momento, parte das elites políticas, econômicas e midiáticas correm para encontrar algum atenuante para a crise. A saída de Temer é um cenário bem provável, mas não tão simples. Nesse caso, são três as principais possibilidades. Uma, a renúncia. Outra, a cassação pela Justiça da chapa Dilma Temer pelo Supremo Tribunal Eleitoral, que deve julgar no início de junho de 2017 aquele pedido do PSDB acusando a referida chapa de abuso de poder político e econômico para se reeleger. Uma terceira possibilidade seria um processo de impeachment, como o já encaminhado à Câmara dos Deputados pela Ordem dos Advogados do Brasil. Esse terceiro cenário, devido o fator tempo é pouco provável.
Grupo: Kamilly , Lívia , Emily R.
Turma: 8III.
O Brasil passa por mais uma difícil etapa em sua história política. Os escândalos se multiplicam deixando uma lista diminuta de pessoas idôneas no desempenho de sua função pública. As fraudes, falcatruas, manobras escusas de administração são exibidas nos noticiários continuamente deixando pouco ou quase nada de tempo para se falar dos políticos honestos.
ResponderExcluirTudo pode ser visto pela TV, a do senado. Ela deveria ser uma ferramenta de transparência, mas o simples fatos de transmitir as sessões cheias de desafetos e atos mal educados não garantem em nada o exercício da transparência, apenas revela o delicado quadro político que nos governa.
Uma forte crise econômica tem abalado a economia brasileira desde o seu início, nos primeiros meses de 2015, até a atualidade. A crise, cujos primeiros sinais já puderam ser percebidos no final de 2014, foi acompanhada e intensificada por uma crise política, resultando em protestos contra o governo por todo o país. Dilma Rousseff, presidente na época, que houvera sido reeleita para seu segundo mandato, foi afastada do cargo definitivamente em agosto de 2016 com o seu impeachment e em seu lugar assumiu seu vice, Michel Temer, que prometeu adotar medidas para recuperar a economia.
Um dos sintomas da crise é a forte recessão econômica. É a pior recessão da história do país, havendo recuo no Produto Interno Bruto (PIB) por dois anos consecutivos.[1][2] A economia contraiu-se em cerca de 3,8% em 2015.[3] Em setembro de 2016, a taxa de desemprego chegava a 11,8%, atingindo 12 milhões de brasileiros.[4]
Em 2016 os efeitos da crise econômica foram amplamente sentidos pela sobrecarga nos serviços públicos e pela população, que precisou adaptar as contas para a realidade financeira. De acordo com pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) no ano, quase metade dos entrevistados (48%) passou a usar mais transporte público e 34% deixaram de ter plano de saúde.[5] O aprofundamento da crise econômica levou 14% das famílias a trocarem a escola dos filhos de particular para pública em junho, com percentual superior aos verificados em 2012 e 2013, antes da crise.[6] Além disso, os consumidores trocaram produtos por similares mais baratos (78%), esperando liquidações para comprar bens de maior valor (80%) e poupando mais para o caso de necessidade (78%).[7]
Em junho de 2017, o PIB subiu um por cento no primeiro trimestre do ano, sendo o primeiro aumento, após oito quedas trimestrais consecutivas.[8] O ministro da fazenda, Henrique Meirelles, disse que o país "saiu da maior recessão do século".[9]
Na política quando pega um político metido em esquema de corrupção ele geralmente faz uma delaçao premiada. Delação premiada é uma expressão utilizada no âmbito jurídico, que significa uma espécie de "troca de favores" entre o juiz e o réu. ... De acordo com a lei brasileira, o juiz pode reduzir a pena do delator entre 1/3 (um terço) e 2/3 (dois terços), caso as informações fornecidas realmente ajudem a solucionar o crime.
Outra coisa que acontece é o acordo de leniência é firmado entre a pessoa jurídica que cometeu ato ilícito contra a administração pública, nacional ou estrangeira, mas que se dispõe a auxiliar nas investigações que levem a captura de outros envolvidos no crime, em troca de benefícios para sua pena.
A crise política do Brasil vem se agravando desde 2012 até os dias de hoje em 2017
Grupo: José Renato, Sabrina,Patrick
No atual momento, parte das elites políticas, econômicas e midiáticas correm para encontrar algum atenuante para a crise.Até 2012, o Brasil era visto com grande entusiasmo. Assim, o país jogou um papel-chave no fortalecimento do G-20 político, esvaziando o papel do então todo poderoso G-7 (Grupo dos sete países que controlavam a governança mundial), e na criação do BRICS (Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul). Não por acaso, em 2007 e 2009, o Brasil foi escolhido para sediar os dois maiores eventos do mundo, a Copa do Mundo de futebol (2014) e as Olimpíadas (2016). Há quem advogue que tanto o sucesso do Brasil na primeira década do século XXI, assim como sua queda mais recente tenha a ver com o cenário econômico internacional. Ou seja, atribui-se o êxito político dos oito anos do governo Lula (2003-2010) aos altos preços das commodities. Da mesma forma, raciocina-se que a queda vertiginosa dos preços internacionais de algumas matérias-primas foi determinante para o insucesso político do governo Dilma (2011-2016). Entretanto, nos parece que a saída do Brasil da vitrine internacional, assim como o agravamento de sua situação interna podem ser melhor esclarecidos se observadas a movimentação e a forma de ação de alguns setores da sociedade na disputa pelo controle do poder político federal. Em junho de 2013, as ruas do Brasil foram tomadas por grandes protestos. A então presidente Dilma Rousseff sofreu grande abalo na sua popularidade, jamais recuperada, mesmo com a conquista de sua reeleição no ano seguinte, ou seja, no final de 2014. Na verdade, com as manifestações de julho de 2013, marcam a inversão da onda de otimismo, interno e externo, que vivia o país. Apesar dos acenos econômicos impopulares feitos pela Dilma, um setor importante do empresariado e banqueiros no país não ficaram satisfeitos. A Dilma não era mais uma pessoa de sua confiança, como de alguma forma havia sido o Lula. Assim, continuaram a propagar a tese de que o grande empecilho para a retomada do crescimento econômico do país era a presidente, sendo seu afastamento essencial.
ResponderExcluirPara deixar ainda mais complexo o quadro político, nesse periodo, nascia e ganhava força a denominada “Operação Lava-jato”, que para o bem o para o mal, passou a protagonizar a cena político-policial da atual crise.
Deflagrada pela Polícia Federal no dia no dia 17 de março de 2014, a referida operação dizia ter por objetivo principal a ação ilegal de doleiros que praticavam crimes contra o sistema financeiro nacional. Pouco a pouco, porém, as investigações foram se desdobrando e atingindo diversos pesos-pesados do cenário político e econômico nacional. Vários desses personagens, como grandes empresários, ex-governadores, ex-ministros e parlamentares, estão presos.Assim como as manifestações de junho de 2013, os agentes políticos, econômicos e mediáticos que lutaram para exercer seu controle sobre o país, também se aproveitaram da Operação Lava Jato para se acercar ainda mais dos seus objetivos. No início de dezembro de 2015, o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (agora um dos presos da Lava Jato) autorizou o prosseguimento do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. No final de agosto de 2016, o Senado Federal confirma a perda de seu mandato, alegando que a presidente havia cometido crime de responsabilidade fiscal, assim como editado ilegalmente, ou seja, sem a autorização do Congresso, decretos de abertura de crédito. Com a saída da Dilma, toma posse o então vice-presidente Michel Temer, do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). A entrada de Temer não significou apenas a substituição de uma presidente pelo seu vice, mas sobretudo o rompimento da aliança entre o PMDB e o Partido dos Trabalhadores (PT), que tinha sido a chave para a funcionalidade do governo de Dilma Rousseff em seu primeiro mandato (2011-2014), assim como para a sua reeleição.
Uma forte crise econômica tem abalado a economia brasileira desde o seu início, nos primeiros meses de 2015, até a atualidade. A crise, cujos primeiros sinais já puderam ser percebidos no final de 2014, foi acompanhada e intensificada por uma crise política, resultando em protestos contra o governo por todo o país. Dilma Rousseff, presidente na época, que houvera sido reeleita para seu segundo mandato, foi afastada do cargo definitivamente em agosto de 2016 com o seu impeachment e em seu lugar assumiu seu vice, Michel Temer, que prometeu adotar medidas para recuperar a economia.
ResponderExcluirUm dos sintomas da crise é a forte recessão econômica. É a pior recessão da história do país, havendo recuo no Produto Interno Bruto (PIB) por dois anos consecutivos. A economia contraiu-se em cerca de 3,8% em 2015.[3] Em setembro de 2016, a taxa de desemprego chegava a 11,8%, atingindo 12 milhões de brasileiros.
Em 2016 os efeitos da crise econômica foram amplamente sentidos pela sobrecarga nos serviços públicos e pela população, que precisou adaptar as contas para a realidade financeira. De acordo com pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) no ano, quase metade dos entrevistados (48%) passou a usar mais transporte público e 34% deixaram de ter plano de saúde. O aprofundamento da crise econômica levou 14% das famílias a trocarem a escola dos filhos de particular para pública em junho, com percentual superior aos verificados em 2012 e 2013, antes da crise. Além disso, os consumidores trocaram produtos por similares mais baratos (78%), esperando liquidações para comprar bens de maior valor (80%) e poupando mais para o caso de necessidade (78%).
Em junho de 2017, o PIB subiu um por cento no primeiro trimestre do ano, sendo o primeiro aumento, após oito quedas trimestrais consecutivas. O ministro da fazenda, Henrique Meirelles, disse que o país "saiu da maior recessão do século".
ALUNO: Guilherme,Emilly,Callinne,Danielly