Neste documentário sobre o livro "Por uma outra globalização", o Dr. Milton Santos fala sobre uma série de problemas sociais que acontecem no mundo atual, com base nele, responda as questões abaixo:
1) Que situações idênticas são demonstradas no filme que tanto Brasil quanto outros países da América do Sul passam?
2) Justifique o porquê destas situações.
3) Como é vista o processo de globalização por Milton Santos?
acontecimentos no mundo inteiro que focam a atenção nas causas que esta sociedade capitalista centraliza, a fim de obter benefícios próprios em detrimento da desorganização do território, da apropriação de bens comuns e do uso privado de riquezas mundiais por parte de uma minoria. Apropriações indevidas que geraram tensões por tentar deter grandes bens nas mãos de pequenos grupos, enquanto se assolava o estado de miséria e a sociedade crônica para todo o resto. Em primeiro momento o documentário faz um paralelo entre colonização e globalização mesmo se tratando de épocas diferentes, mas, com a mesma finalidade: dominar, administrar, comercializar, explorar e expandir um território já habitado dizimando e destruindo culturas e povos. Após a guerra fria começou o processo de globalização e assim iniciou a corrida para o domínio do mercado mundial. A divisão do planeta em dois mundos, Norte e Sul, onde ao norte encontram-se os países desenvolvidos e ao sul do globo os países subdesenvolvidos ou países de terceiro mundo, ficando claro a desigualdade entre os dois mundos. Segundo Santos, “deve-se considerar a existência de pelo menos três mundos em um só: o primeiro seria a globalização como fábula, o segundo como ele é, e o terceiro o mundo como ele pode ser” (SANTOS, 2006 Pág 9). Através dessa concepção, podemos afirmar que para cada classe social a globalização é vista de diferentes formas. O Consenso de Washington mostra a globalização de forma perversa propondo aos países da América Latina regras para retomada do crescimento. Elevação de impostos, juros altos e privatizações deram forças aos setores privados demonstrando a incapacidade do estado em administrar. No Equador, a dolarização da economia provocou recessão levando a população a se rebelar contra o governo. Na Bolívia a privatização da água explodiu uma gigantesca revolta popular forçando o estado a desprivatização. Na Argentina com a abertura do mercado levou a quebra do país: fabricas fecharam, empreendimentos abandonados, trabalhadores converteram-se em catadores de lixo, a classe média perdeu suas economias com enfraquecimento da moeda. No Brasil a privatização de grandes estatais gerou protestos isolados a ilusão da moeda forte e o consumo fácil paralisaram a população. Para o autor a relação entre a globalização e território se dá por uma rede planetária utilizada por grandes empresas para controlar e se territorializar, sendo que para montar um único produto adquire-se peças fabricadas em vários países, espalhando uma única empresa em vários lugares, dividindo o trabalho desigual, explorando e se beneficiando da pobreza. Enquanto a globalização permite a livre circulação de mercadoria, dinheiro e serviço proíbem a circulação dos indivíduos. A Europa e os Estados Unidos se tornam as principais rotas de imigrantes, onde pessoas se arriscam em transportes clandestinos morrendo de sede no deserto, outros afogados quando a embarcação naufraga, ou até mesmo quando são detido e repatriado para seu país de origem podendo receber até sentença de morte. O monopólio da mídia mundial está concentrado nas mãos de um pequeno grupo na qual a informação pode ser deturpada de acordo com interesses político e econômico. Afinal, a informação que chega para a massa popular é totalmente manipulada que em vez de esclarecer, confunde. Sendo assim, podemos dizer que o autor aborda questionamentos pertinentes e importantes que geram discussões acerca do mundo contemporâneo, possibilitando aos seus leitores um entendimento mais aprofundado e crítico sobre o assunto. Este documentário é uma boa indicação, pois trás vários exemplos reais do nosso cotidiano, expandindo assim o nosso conhecimento, trazendo um novo olhar sobre os processos da globalização.
(1)O filme é certeiro ao mostrar situações que poderiam passar despercebidas como grandes sucessos da globalização e de fato mostram a realidade de uma sociedade fragmentada. Entre exemplos de privatizações de recursos naturais e corporações tão grandes quanto os níveis de miséria e desemprego, percebe-se a existência de uma sociedade baseada no modelo capitalista “selvagem”, onde as ações predatórias são justificadas ao se dar privilégios para uma minoria dominante. O mundo se divide em dois grupos: “o grupo dos que não comem e o grupo dos que não dormem com receio do grupo dos que não comem." (2)Porque os pobres eram descriminados e os ricos recebiam nos costas dos pobres, Para o autor a relação entre a globalização e território se dá por uma rede planetária utilizada por grandes empresas para controlar e se territorializar, sendo que para montar um único produto adquire-se peças fabricadas em vários países, espalhando uma única empresa em vários lugares, dividindo o trabalho desigual, explorando e se beneficiando da pobreza. Enquanto a globalização permite a livre circulação de mercadoria, dinheiro e serviço proíbem a circulação dos indivíduos. A Europa e os Estados Unidos se tornam as principais rotas de imigrantes, onde pessoas se arriscam em transportes clandestinos morrendo de sede no deserto, outros afogados quando a embarcação naufraga, ou até mesmo quando são detido e repatriado para seu país de origem podendo receber até sentença de morte. (3)Vivemos em um mundo cheio de conflitos provenientes da atual fase da expansão capitalista no globo, varias são as discussões sobre esse processo em que vivenciamos na atualidade. Milton Santos traz nesta obra uma importante visão diferenciada de globalização, a globalização como perversidade, como abandono social tudo em nome de um projeto de reprodução do capital. A globalização é apresentada como fábula, como perversidade e como possibilidade – “por uma outra globalização”. O primeiro seria o mundo tal como nos fazem vê-lo: a globalização como fábula, o segundo seria o mundo tal como ele é, e o terceiro, um mundo como ele pode ser. Esse texto tem a função de desenvolver ideias em torno destas perspectivas apontadas por Milton Santos.
1-Na globalização como perversidade podemos observar cada vez mais o aumento do desemprego, da pobreza e diminuição da qualidade de vida. As massas tendem a buscar dia após dia algum emprego, mesmo os que pagam pouco. Nas empresas os salários tendem a baixar, e a fome e desabrigo se generaliza entre a população. Ao mesmo tempo, as fábricas de alimento produzem um número elevado de comida e deixa a questão de que a fome não é um problema de produção, mas sim de distribuição. Pois, como diz Santos no filme “não é que não haja alimento, apenas nós decidimos que alguns não podem comer”.
2-O único objetivo da globalização está desta forma é cada vez mais a busca por maiores lucros sem se importar com o bem-estar dos trabalhadores e desenvolvimento social dos países onde a filial de uma fábrica está instalada.
3-Segundo Milton nunca antes tivemos as possibilidades técnicas de construir outro mundo, apenas estas técnicas foram expropriadas por um número pequeno de empresas ou grupos sociais e cabe a nós fazermos destas condições matérias as condições de uma nova política. O pensamento do geógrafo pode ser comparado com o do sociólogo espanhol Manuel Castells. Este diz que é a sociedade “que dá forma à tecnologia de acordo com as necessidades, valores e interesses das pessoas que utilizam as tecnologias”. Então cada grupo social apropriados das técnicas irá impor valores diferenciados a estas partir das suas necessidades. Desta forma os indígenas, exemplificado no documentário, ao utilizar as câmeras de vídeo e internet acabaram por ressignificar estas tecnologias criando conteúdos a partir de sua visão de mundo. Para Milton Santos estas apropriações das técnicas pelas massas populares é que tornará possível a outra globalização.
A obra de Milton Santos caracterizou-se por apresentar um posicionamento crítico ao sistema capitalista e aos pressupostos teóricos predominantes na ciência geográfica de seu tempo. Em seu livro “Por uma Geografia Nova”, em linhas gerais, o autor criticou a corrente de pensamento Nova Geografia, marcada pela predominância do pensamento neopositivista e da utilização de técnicas estatísticas. Diante desse pensamento, propôs – fazendo eco a outros pensadores de seu tempo – a concretização de uma “Geografia Nova”, marcada pela crítica ao poder e pela predominância do pensamento marxista. Nessa obra, defendia também o caráter social do espaço, que deveria ser o principal enfoque do geógrafo. Um dos conceitos mais difundidos e explorados por esse geógrafo foi a noção de “meio técnico-científico informacional”, que seria a transformação do espaço natural realizada pelo homem através do uso das técnicas, que difundiram graças ao processo de globalização e a propagação de novas tecnologias.Sobre a globalização, Milton Santos era um de seus críticos mais ferrenhos. Em uma de suas mais célebres frases, ele afirmava que “Essa globalização não vai durar. Primeiro, ela não é a única possível. Segundo, não vai durar como está porque como está é monstruosa, perversa. Não vai durar porque não tem finalidade”. Em uma das suas obras mais difundidas pelo mundo – Por uma outra globalização –, muito lida por “não geógrafos”, Milton Santos dividiu o mundo em “globalização como fábula” (como ela nos é contada), “globalização como perversidade” (como ela realmente acontece) e “globalização como possibilidade”, explorando a ideia de uma outra globalização.
Pesquise na internet, dados econômicos que comprovem a crise econômica que a América do sul atravessa desde os anos 80. Faça um breve histórico para três países.
Nesta primeira publicação, realizaremos uma atividade avaliativa sobre filmes sobre a matéria do bimestre. Pesquise um filme sobre uma das três alternativas que apresente ao longo da história que mostrem cenas de: * Sociedade e economia; * Clima e vegetação; e * Política.
acontecimentos no mundo inteiro que focam a atenção nas causas que esta sociedade capitalista centraliza, a fim de obter benefícios próprios em detrimento da desorganização do território, da apropriação de bens comuns e do uso privado de riquezas mundiais por parte de uma minoria. Apropriações indevidas que geraram tensões por tentar deter grandes bens nas mãos de pequenos grupos, enquanto se assolava o estado de miséria e a sociedade crônica para todo o resto.
ResponderExcluirEm primeiro momento o documentário faz um paralelo entre colonização e globalização mesmo se tratando de épocas diferentes, mas, com a mesma finalidade: dominar, administrar, comercializar, explorar e expandir um território já habitado dizimando e destruindo culturas e povos. Após a guerra fria começou o processo de globalização e assim iniciou a corrida para o domínio do mercado mundial. A divisão do planeta em dois mundos, Norte e Sul, onde ao norte encontram-se os países desenvolvidos e ao sul do globo os países subdesenvolvidos ou países de terceiro mundo, ficando claro a desigualdade entre os dois mundos. Segundo Santos, “deve-se considerar a existência de pelo menos três mundos em um só: o primeiro seria a globalização como fábula, o segundo como ele é, e o terceiro o mundo como ele pode ser” (SANTOS, 2006 Pág 9). Através dessa concepção, podemos afirmar que para cada classe social a globalização é vista de diferentes formas.
O Consenso de Washington mostra a globalização de forma perversa propondo aos países da América Latina regras para retomada do crescimento. Elevação de impostos, juros altos e privatizações deram forças aos setores privados demonstrando a incapacidade do estado em administrar. No Equador, a dolarização da economia provocou recessão levando a população a se rebelar contra o governo. Na Bolívia a privatização da água explodiu uma gigantesca revolta popular forçando o estado a desprivatização. Na Argentina com a abertura do mercado levou a quebra do país: fabricas fecharam, empreendimentos abandonados, trabalhadores converteram-se em catadores de lixo, a classe média perdeu suas economias com enfraquecimento da moeda. No Brasil a privatização de grandes estatais gerou protestos isolados a ilusão da moeda forte e o consumo fácil paralisaram a população.
Para o autor a relação entre a globalização e território se dá por uma rede planetária utilizada por grandes empresas para controlar e se territorializar, sendo que para montar um único produto adquire-se peças fabricadas em vários países, espalhando uma única empresa em vários lugares, dividindo o trabalho desigual, explorando e se beneficiando da pobreza. Enquanto a globalização permite a livre circulação de mercadoria, dinheiro e serviço proíbem a circulação dos indivíduos. A Europa e os Estados Unidos se tornam as principais rotas de imigrantes, onde pessoas se arriscam em transportes clandestinos morrendo de sede no deserto, outros afogados quando a embarcação naufraga, ou até mesmo quando são detido e repatriado para seu país de origem podendo receber até sentença de morte.
O monopólio da mídia mundial está concentrado nas mãos de um pequeno grupo na qual a informação pode ser deturpada de acordo com interesses político e econômico. Afinal, a informação que chega para a massa popular é totalmente manipulada que em vez de esclarecer, confunde.
Sendo assim, podemos dizer que o autor aborda questionamentos pertinentes e importantes que geram discussões acerca do mundo contemporâneo, possibilitando aos seus leitores um entendimento mais aprofundado e crítico sobre o assunto. Este documentário é uma boa indicação, pois trás vários exemplos reais do nosso cotidiano, expandindo assim o nosso conhecimento, trazendo um novo olhar sobre os processos da globalização.
Alunos: José, Patrick, Sabrina G.
(1)O filme é certeiro ao mostrar situações que poderiam passar despercebidas como grandes sucessos da globalização e de fato mostram a realidade de uma sociedade fragmentada. Entre exemplos de privatizações de recursos naturais e corporações tão grandes quanto os níveis de miséria e desemprego, percebe-se a existência de uma sociedade baseada no modelo capitalista “selvagem”, onde as ações predatórias são justificadas ao se dar privilégios para uma minoria dominante. O mundo se divide em dois grupos: “o grupo dos que não comem e o grupo dos que não dormem com receio do grupo dos que não comem."
ResponderExcluir(2)Porque os pobres eram descriminados e os ricos recebiam nos costas dos pobres,
Para o autor a relação entre a globalização e território se dá por uma rede planetária utilizada por grandes empresas para controlar e se territorializar, sendo que para montar um único produto adquire-se peças fabricadas em vários países, espalhando uma única empresa em vários lugares, dividindo o trabalho desigual, explorando e se beneficiando da pobreza. Enquanto a globalização permite a livre circulação de mercadoria, dinheiro e serviço proíbem a circulação dos indivíduos. A Europa e os Estados Unidos se tornam as principais rotas de imigrantes, onde pessoas se arriscam em transportes clandestinos morrendo de sede no deserto, outros afogados quando a embarcação naufraga, ou até mesmo quando são detido e repatriado para seu país de origem podendo receber até sentença de morte.
(3)Vivemos em um mundo cheio de conflitos provenientes da atual fase da expansão capitalista no globo, varias são as discussões sobre esse processo em que vivenciamos na atualidade. Milton Santos traz nesta obra uma importante visão diferenciada de globalização, a globalização como perversidade, como abandono social tudo em nome de um projeto de reprodução do capital.
A globalização é apresentada como fábula, como perversidade e como possibilidade – “por uma outra globalização”. O primeiro seria o mundo tal como nos fazem vê-lo: a globalização como fábula, o segundo seria o mundo tal como ele é, e o terceiro, um mundo como ele pode ser. Esse texto tem a função de desenvolver ideias em torno destas perspectivas apontadas por Milton Santos.
NOME:Emille, Danielly,Guilherme.
1-Na globalização como perversidade podemos observar cada vez mais o aumento do desemprego, da pobreza e diminuição da qualidade de vida. As massas tendem a buscar dia após dia algum emprego, mesmo os que pagam pouco. Nas empresas os salários tendem a baixar, e a fome e desabrigo se generaliza entre a população. Ao mesmo tempo, as fábricas de alimento produzem um número elevado de comida e deixa a questão de que a fome não é um problema de produção, mas sim de distribuição. Pois, como diz Santos no filme “não é que não haja alimento, apenas nós decidimos que alguns não podem comer”.
ResponderExcluir2-O único objetivo da globalização está desta forma é cada vez mais a busca por maiores lucros sem se importar com o bem-estar dos trabalhadores e desenvolvimento social dos países onde a filial de uma fábrica está instalada.
3-Segundo Milton nunca antes tivemos as possibilidades técnicas de construir outro mundo, apenas estas técnicas foram expropriadas por um número pequeno de empresas ou grupos sociais e cabe a nós fazermos destas condições matérias as condições de uma nova política. O pensamento do geógrafo pode ser comparado com o do sociólogo espanhol Manuel Castells. Este diz que é a sociedade “que dá forma à tecnologia de acordo com as necessidades, valores e interesses das pessoas que utilizam as tecnologias”. Então cada grupo social apropriados das técnicas irá impor valores diferenciados a estas partir das suas necessidades. Desta forma os indígenas, exemplificado no documentário, ao utilizar as câmeras de vídeo e internet acabaram por ressignificar estas tecnologias criando conteúdos a partir de sua visão de mundo. Para Milton Santos estas apropriações das técnicas pelas massas populares é que tornará possível a outra globalização.
Alunas: Livia, Kamilly, Emily R.
A obra de Milton Santos caracterizou-se por apresentar um posicionamento crítico ao sistema capitalista e aos pressupostos teóricos predominantes na ciência geográfica de seu tempo. Em seu livro “Por uma Geografia Nova”, em linhas gerais, o autor criticou a corrente de pensamento Nova Geografia, marcada pela predominância do pensamento neopositivista e da utilização de técnicas estatísticas.
ResponderExcluirDiante desse pensamento, propôs – fazendo eco a outros pensadores de seu tempo – a concretização de uma “Geografia Nova”, marcada pela crítica ao poder e pela predominância do pensamento marxista. Nessa obra, defendia também o caráter social do espaço, que deveria ser o principal enfoque do geógrafo.
Um dos conceitos mais difundidos e explorados por esse geógrafo foi a noção de “meio técnico-científico informacional”, que seria a transformação do espaço natural realizada pelo homem através do uso das técnicas, que difundiram graças ao processo de globalização e a propagação de novas tecnologias.Sobre a globalização, Milton Santos era um de seus críticos mais ferrenhos. Em uma de suas mais célebres frases, ele afirmava que “Essa globalização não vai durar. Primeiro, ela não é a única possível. Segundo, não vai durar como está porque como está é monstruosa, perversa. Não vai durar porque não tem finalidade”.
Em uma das suas obras mais difundidas pelo mundo – Por uma outra globalização –, muito lida por “não geógrafos”, Milton Santos dividiu o mundo em “globalização como fábula” (como ela nos é contada), “globalização como perversidade” (como ela realmente acontece) e “globalização como possibilidade”, explorando a ideia de uma outra globalização.
alunos: Adrian ,Alexandre , Eliabe, Marcileni